quinta-feira, 27 de abril de 2017

O Rafeiro do Alentejo - Boieiro do Alentejo.

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🇵🇹《Rafeiro do Alentejo》 

O antigo guardião das planícies alentejanas. Ele nasceu na maior região de Portugal, o Alentejo, no Sul de Portugal, onde o clima é continental.



Também chamado de Mastim Português ou Mastim do Alentejo, é um bom cão de pastoreio utilizado atualmente como cão de guarda, entre os quais, é o segundo maior espécime em seu país. 

Existem várias teorias sobre as origens do Rafeiro de Alentejo. Uma delas é que são cães descendentes do Mastim Tibetano. Outra é que eles migraram de algum lugar da Ásia Central para a Península Ibérica, onde os pastores portugueses utilizaram estes cães para deslocar seus animais de um lugar para outro em busca de pastagens. Esta raça quase se tornou extinta, mas foi revivido novamente devido aos esforços de alguns criadores dedicados.

Julga-se que este cão descende dos Molossóides do Médio-Oriente. De acordo com o seu tamanho e coragem foi utilizado pelas tribos cuja sobrevivência dependia da criação de rebanhos; tinha assim um papel primordial nessas comunidades. 

Em Portugal, nas épocas mais quentes do ano, os rebanhos migravam das planícies alentejanas para as montanhas do norte do país, chegando a ir até o Douro. Nas épocas mais frias, o percurso era precisamente o inverso. Durante estas migrações a que se chama transumância, os antepassados do Rafeiro Alentejano acompanhavam sobretudo o gado ovino. Resultou que a raça se expandisse de uma região para a outra ao longo destes percursos. Tal fato explica a chegada deste cão possante, denominado Rafeiro do Alentejo desde o final do século XIX, às planícies alentejanas. 

No início da migração periódica de rebanhos, o que implicava a deslocação temporária de grandes rebanhos, constatou-se que o gado estava exposto a numerosos perigos. Nas estradas em direção ás montanhas no verão e no regresso às planícies no inverno, os rebanhos foram sempre acompanhados por grandes cães. Há imagem do que acontece com a grande maioria dos molossos europeus, o Rafeiro Alentejano descenderia dos Mastins Tibetanos, que se espalharam por todo o continente asiáticos e que, posteriormente chegaram à Europa pela mão dos Romanos. Beneficiou-se da contribuição do Cão da Serra da Estrela, do Mastim Espanhol e de cães locais para o seu apuramento, ocorrendo principalmente na região do Alentejo. 

As transformações sofridas pela agricultura e pecuária, que puseram fim a transumância, e a diminuição do número de predadores, levou o Rafeiro do Alentejo a diminuir sua funcionalidade, acabando por se fixar nas planícies alentejanas como um cão de guarda de rebanhos e de propriedades. 

O nome Rafeiro do Alentejo, é utilizado desde o século XIX. Contudo, e apesar da antiguidade da linhagem deste guardião de rabanhos, apenas no século XX foi considerado um cão de raça pura, o que não impediu que o nome pelo qual é conhecido continuasse o mesmo. 

O êxodo rural aliado à desertificação do interior levou durante os anos 60, 70 e 80, o Rafeiro Alentejano perto da extinção. 

O reconhecimento da raça pela Federação Cinológica Internacional (FCI), ocorrido em 1967, foi possível graças ao trabalho de Antônio Cabral e de Filipe Romeiras, que identificaram o número de Alentejanos presentes na região e delinearam o estalão da raça. 

Alguns estudiosos acreditam que estes cães foram levados pelos pescadores portugueses, durante os descobrimentos, para a Ilha de Terra Nova, contribuindo para o desenvolvimento do cão de Terra Nova. 

Esta raça é conhecida por ser geralmente saudável devido à exposição ao ara da montanha. No entanto, devido ao seu tamanho, o cão pode desenvolver problemas comuns à raças grandes.

O Rafeiro do Alentejo é um animal calmo, seguro se si, de caráter nobre e digno. Pode ser bastante territorial e agressivo para com estranhos que entrem na sua propriedade. Como parte da função de cão de guarda, o ladrar é a primeira forma de defesa tendo uma voz grave e audível a grandes distâncias. Não é um cão que aprecie rotinas citadinas e gosta de ter um território para guardar. 

Função original: pastoreio, guarda de defesa, companhia. 
Tamanho e peso médio do macho: 66 a 74 cm na cernelha, 45 a 60 kg.
Tamanho e peso médio da fêmea: 64 a 70 cm, 35 a 50 kg.

Expectativa de vida: 14 anos. 

Consulte mais informação no Padrão da raça:

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